terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Soneto a "bela como a noite"

Estou sempre pensando na estrela
A quem meu coração ousou eleger
Enquanto a saudade e a vontade de vê-la
Estão consumindo todo meu ser

Internet, radio e Tv me lembram dela
Nem seu telefone eu pude ter
O universso é como uma pequena céla
Se os olhos dela eu não puder ver

A solidão é como um açoite
Que sangra meu coração
E meu corpo e alma consome

Ela é minha fonte de inspiração
e "Bela como a noite"
É o significado de seu nome.

(Tiago pleffer - 02/01/2010)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Soneto em frente ao mar

Gosto de ficar em frente ao mar
Sua infinita imensidão e beleza
Me faz crer que minha tristeza
Não passa de mísero pesar

A humildade vem à tona neste altar
Quando observo tal grandeza
Construída por Deus, única realeza
Que construiu à tudo sem se exaltar

Tal qual o barco subindo e descendo
A vida terrena se passa...
Entre "altas" alegrias e "baixas" depressões

No entanto ela é cheia de graça
Pois nosso espirito esta sempre crescendo
nesta montanha russa de efêmeras paixões.

(Tiago pleffer 02/01/2010)

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

sob o peso dos escombros

Vejo nos noticiários milhares de informações sobre os deslizamentos de terra de angra, e o mesmo sensacionalismo de sempre querendo explorar a morte da menina "rica" filha dos donos da pousada (reparou que ninguém fala muita coisa sobre os hospedes que morreram ?)

Emfim tudo isso me faz refletir que poderia ser eu à estar agora sob toneladas de terra e pedras. Eu vivo viajando para pousadas como a Sakay (que desabou em angra) e certamente se uma galera combina-se de passar o reveillon lá e me convida-se eu estaria lá !

Isso tudo serve para pensar-mos no quão insignificantes somos frente a natureza, somos como "um grão de sal no mar do ceu". Uma simples chuva pode mudar a nossa vida para sempre ou até mesmo colocar fim a nossa existência terrestre, sejamos nós muito póbres ou até o mais bilionário dentre os homens, não são só casas de pobres construídas sem engenheiro ou arquiteto em locais precários que caem, pousadas chiques construidas pela "fina flor" da engenharia também estão sujeitas a desastres conforme acabamos de ver.

Então para que o orgulho ? Tudo que temos e somos só o temos porque a natureza, a orbita da terra , o sol em outras palavaras Deus assim o permite. Cada vez que nos unimos aos outros "grãos de sal" pelos laços da bondade da caridade e do amor, estamos nos unindo também a natureza e a Deus, e só assim atravéz da união e da consciência de que somos muito pequeninos é que podemos viver em harmonia neste gigantesco "mar de Deus"

Vamos nos eforçar para remover de nossas cabeças o peso dos escombros do Orgulho do Ódio da vaidade e da inveja , para que possamos abrir os olhos e enxergar a beleza do verdadeiro mar da vida que até então conforme escreveu Paulo em Corintos 13 só "vemos em parte".

(Tiago Pleffer - 05/01/2010)

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Soneto à Viagem de Novembro.

Naquela noite quente de verão
Quando pela primeira vêz, fitei seu olhar
Fui acometido de grande emoção
Sem que eu pudese evitar

Depois de 5 horas viajando juntos
Conhecendo as estórias de cada um
Depois de esgotar varios assuntos
Descobrí que tinhamos muito em comum

Como esquecer o paraíso?
Como esquecer aquela manhã no "cachadaço"?
Esquecer você? É preciso.

mas sempre que eu tento eu fracasso !
Para esquecer seus olhos e seu sorriso...
Seria preciso ter nervos de "aço"!